A notícia continua a nos surpreender. Todo dia tem novos casos de mulheres agredidas, às vezes com perda de vidas. Embora seja um assunto cada vez mais denunciado, muitas mulheres ainda permanecem em silêncio, em um círculo duro do qual não conseguem sair.
Protocolos foram estabelecidos para ajudar mulheres agredidas. Mas ainda há maus-tratos em pequenas cidades, em áreas rurais, em que a tradição, a vergonha, o preconceito e a mesma população do bairro dificultam às mulheres agredidas relatar sua situação.
Como é o processo de abuso?
Normalmente o abuso não tem toda a sua intensidade desde o início, mas aumenta aos poucos. O que começa com insultos, pequenas humilhações, isolamento progressivo de qualquer família ou rede social, o número de cenas aumenta, cada vez com maior agressividade.
Em uma segunda fase abuso físico origina, que pode começar com um empurrão ou um "tapa de desculpas", e continuar com mais golpes, humilhações cada vez mais duras, e assim por diante.
A posição das mulheres varia muito. Em muitos casos, justifique em maior ou menor grau o comportamento de seu parceiro. A preocupação das mães em não separar os filhos do pai também é frequente.
Ajudando a mulher agredida
Se encontrarmos qualquer mulher abusada, a primeira coisa que devemos pagar é nossa capacidade de escuta. Normalmente suas palavras, gestos e comportamentos sobre o assunto dão uma ideia de confusão. Enquanto ouvimos, devemos para esclarecer a história da mulher agredida, e tentando delimitar o problema principal (abuso), a partir de outras considerações.
A reclamação
Em todos os lugares, ouvimos pessoas dizerem que você deve denunciar. Mas nem sempre é fácil, entre outras coisas porque é possível que a mulher abusada tem que continuar morando com seu parceiro, ou seja, de quem recebe os maus-tratos. O sentimento e a realidade é que, longe de diminuir o abuso com a violência, ele pode ser aumentado ainda mais.
Embora a reclamação seja muito importante, o suporte é eficaz à mulher abusada, a companhia, a proteção e evitar sua solidão em todos os momentos. Ela deve decidir, sem pressão, os passos a dar.
Fontes de imagem: 20 Minutos / Salva-vidas