Décadas atrás, as pochetes desapareceram do cenário estilístico, mas aparentemente, houve pessoas que sentiram falta deste acessório, não muito estiloso mas tão funcional quanto poderia ser.
Inúmeras empresas optaram por trazê-los de volta, e assim nos oferecer mais uma vez a possibilidade de desfrutar daquele conforto representado por carregar nossos pertences na cintura para onde quer que formos (exceto eventos black-tie, claro).
A nova geração de pochetes inclui modelos que oferecem vibrações dos anos 90: pequenos e simples. Mas também encontramos outros com mais espaço. E é que a lista de objetos essenciais para o dia a dia aumentou desde então, por isso foi necessária uma adaptação aos novos tempos.
Além da carteira, as chaves da casa e (se você for fumante) o maço de tabaco, agora também precisamos de um espaço extra para o telefone celular e talvez algum produto de higiene pessoal. Assim, no mercado encontramos pochetes que evoluíram para mini-packs completos, nos quais podemos até colocar um livro de bolso para ler no transporte público a caminho de casa.
Quanto maior for a sua pochete, menos prático será usá-la na cintura como nos velhos tempos. A alternativa é usá-lo em todo o corpo. Como se fosse uma bolsa tiracolo, mas com a bolsa no peito, em vez de lateral.
Agora que vivemos um tempo em que o não cool aspira a ser o novo cool (como mostram as últimas coleções de Balenciaga, Julien David, Junya Watanabe ou Lanvin), parece o momento ideal para esse retorno, embora ele não tenha todos com ele para ter sucesso na rua, ou pelo menos não imediatamente.